Município de Camaragibe conta com equipe multidisciplinar especializada
Mais de 4 mil casos de agressão contra mulher foram registrados em Pernambuco nos primeiros meses de 2020, segundo a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco. Preocupada com esse elevado número a Associação Ame inaugurou, nesta quinta-feira, 05, uma filial para amparar as vítimas no estado.
Associação Ame, genuinamente alagoana, conhecida pelo trabalho de combate à violência contra a mulher chega ao estado vizinho como a primeira entidade não governamental dentro de uma delegacia, com o atendimento especializado, célere e gratuito as vítimas.
Tendo apoio do delegado da polícia civil Abraão Didier, titular pela delegacia do município de Camaragibe, o núcleo de atendimento multidisciplinar, por meio do Projeto RAM traz um avanço para população pernambucana.
A advogada Júlia Nunes, presidente da AME, é ativista na defesa de mulheres que são vítimas da violência e as ajuda a procurar seus direitos e independência.
“Já fazemos um trabalho intenso em Alagoas, mas vimos a necessidade de ampliarmos nossos braços e acolhermos aqui – em Pernambuco – mulheres dando um tratamento diferenciado com profissionais de alta qualidade que trabalham o psicológico, a estética corporal, bucal e, até mesmo a alimentar, independente de classe social, faixa etária, raça, cor, de tudo”, disse.
Com a filial, se formar uma força tarefa contra os altos número de mulheres vitimadas. Voltada para o acolhimento de mulheres em situação de violência, se cria, também, uma parceria com o Coletivo Politizar, que acolhe vítimas de agressões.
Ame em Alagoas
A associação foi criada para o acolhimento de mulheres que sofrem desses abusos. A AME – Associação Para Mulheres, tem como principal papel, acolher vítimas em situação de violência e contribuir para que o ciclo seja quebrado. A AME é formada por diversos profissionais, tendo em seu corpo de voluntário psicóloga, nutricionista, médicos, odontólogos e esteticistas, além de suporte jurídico.
A AME pode ser encontrada nas redes sociais (@associacaoame), pelo aplicativo, disponível em qualquer plataforma e no site www.associacaoame.org.br, que conta toda nossa história e a legislação vigente que defende a mulher de qualquer agressão.